sábado, 14 de junho de 2014

Visita a Mértola III – Igreja Matriz


Continuando o relato da visita de 7 de Junho a Mértola, a próxima paragem é a Igreja Matriz de Mértola. Antiga mesquita, datada dos séculos XII e XIII, é hoje em dia local de culto dedicado a Nossa Senhora da Anunciação.

Alguns vestígios muçulmanos ainda estão preservados e podem ser admirados, nomeadamente as portas com arco em ferradura e um nicho, o mirhab (construído em direcção apontando a Meca). A cobertura da antiga mesquita, apresentando cinco telhados de duas águas, era semelhante à de Córdova, conforme os desenhos de Duarte d’Armas (século XVI).
 
Arco em ferradura
Mirhab
 Assim se pode ler na placa colocada no adro da igreja:
“No local sagrado de possível implantação de um templo romano, cristianizado a partir do século IV, foi erguida em finais do século XII, uma mesquita almóada de cinco naves. Em 1238, quando Mértola foi integrada no Reino de Portugal, o templo muçulmano, com pequenas alterações, foi sagrado em Igreja de Santa Maria. Foi apenas em 1535-1565 que se procedeu à construção das abóbadas nervuradas que unificaram o espaço. Da antiga mesquita são hoje visíveis quatro portas de arco e o mirhab decorado com uma sequência em relevo de arcos múltiplos. Monumento nacional.”

Tecto abobadado
"Ao contrário da abobadagem e dos pináculos exteriores, muito ao gosto mudéjar do último gótico, a porta principal da igreja segue os modelos do Renascimento italiano. O minarete, transformado em torre sineira, seria sacrificado mais tarde durante o século XVII, quando se levantou a actual torre do campanário. Em meados do século XX, realizaram-se obras que esvaziaram o templo dos acrescentos seiscentistas e setecentistas e que puseram de novo a descoberto o espaço para o mirhab, o mimbar e as quatro portas islâmicas.", in Mértola nas rotas comerciais do Mediterrâneo: de cidade portuária a Vila Museu, com textos de Cláudio Torres [et al.]
Porta principal, pormenor do arco da moldura
Maria Conceição Toscano

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Visita guiada à Graça – 21 de Junho / 10 horas



(http://cidadanialx.blogspot.pt/)

 No seguimento da minha pretensão de conhecer os recantos de Lisboa, decidi comparecer a uma visita divulgada no Blogue «CIDADANIA LX»:

Visita guiada (gratuita) à Graça, no próximo dia 21 de Junho, com início marcado para as 10 horas, sob o lema «A Graça Operária e o Arq. Norte Júnior».

Percurso:
*Vila Sousa (inclui interiores)
*Vila Maria
*Bairro Estrela d' Ouro (inclui entrada na Vivenda Rosalina e no que resta do Royal Cine)
*Vila Berta
*Voz do Operário (inclui visita pormenorizada ao interior)

A visita será guiada pela Arq. Catarina Diz de Almeida e pelo Dr. Álvaro Tição.

Ponto de encontro: Jardim defronte à Vila Sousa/ Igreja da Graça, às 10 horas.

Maria Conceição Toscano

terça-feira, 10 de junho de 2014

Visita a Mértola II - Oficina de tecelagem

Continuando a nossa visita a Mértola, no âmbito das iniciativas culturais da BAD-Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, entramos num mundo ainda vivo, graças ao estudo, no quadro dos trabalhos do Campo Arqueológico de Mértola, da antiga tradição das mantas de Mértola. 

O trabalho das tecedeiras,  associado  à actividade  pastoril e que resistiu ao longo  de  séculos de evolução civilizacional devido ao isolamento dos lugares, pode ser apreciado num ambiente preservado na Oficina de tecelagem.
Os  estudos  efectuados pelos  investigadores do CAM  fomentaram a produção e a comercialização destas belíssimas  mantas, que  apresentam uma linguagem  decorativa de motivos simples e geométricos.  Segundo Susana  Goméz  Martínez, da  direcção do CAM, os padrões  são  semelhantes  às  cerâmicas  islâmicas do século XII. 


A Cooperativa Oficina de Tecelagem de Mértola mantém vivos estes circuitos ancestrais, fabricando uma diversidade de produtos a partir das seguintes matérias-primas: lã (mantas, coadeiros, tapetes, alforges, meias, gorros, xailes, echarpes e »carinhosas»), linho (toalhas, naperons, panos lisos ou com orla bordada, panos de tabuleiro), algodão (os mesmos que produz com linho) e tecidos velhos reciclados. 
Este ponto do percurso da nossa visita faz parte de um projecto amplo de musealização de Mértola. 

Através de  um itinerário cultural  a  sua história e o  seu património são revelados: de cidade portuária situada nas rotas comerciais do Mediterrâneo a Vila Museu.

Maria Conceição Toscano

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Visita a Mértola I - Biblioteca Municipal


No âmbito das iniciativas de promoção cultural da BAD-Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, a Delegação Sul organizou uma visita a Mértola, no dia 7 de Junho.
Um dos pontos de interesse foi a visita guiada à Biblioteca Municipal de Mértola, efectuada por Isabel Martins, a bibliotecária responsável.

Edifício de dimensões relativamente reduzidas, antiga cadeia, acolhe a BMM, num espaço adaptado às funções actuais, onde se destaca o belíssimo e amplo tecto abobadado e as janelas restauradas, mas de traça original. As estantes móveis permitem a transfiguração espacial e o acolhimento de público para a realização de eventos.
A instituição realiza o seu trabalho envolvendo as famílias e as escolas, preservando a memória local, num esforço de adaptação à envolvente dispersa do concelho, deslocando-se os técnicos aos estabelecimentos escolares.

Maria Conceição Toscano

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Contributos para o estudo do património de Cacilhas

«O Farol - Associação de Cidadania de Cacilhas» vem desenvolvendo um trabalho de salvaguarda das memórias dos habitantes de Cacilhas, desde há cerca de dez anos.

Como parte importante deste projecto, surgiu a ideia de publicar uma obra que perpetuasse as histórias, fotografias e imagens da Margueira (Margueira Velha e Margueira Nova, apelidadas popularmente de Margueiras) e que coroasse esforços conjuntos dos actuais e antigos habitantes, descendentes e amigos, a partir do apelo do cacilhense Humberto Borges. Com coordenação de Henrique Costa Mota e os dedicados esforços de Modesto Viegas, Luís Filipe Bayó Veiga, Fátima Branco e Nuno Pousinho, surgiu uma obra que vale a pena ler e divulgar, como reforço para o estudo da história local de Cacilhas e de Almada.


 "Este livro não é mais do que uma colectânea de recolha de testemunhos escritos e orais, daqueles que nasceram e viveram no popular sítio das Margueiras, a que se juntam inúmeras imagens, que nos falam e transmitem as vivências populares, os costumes e tradições, a labuta do dia a dia, a vida social, lúdica e associativa dos margueirenses." (Carlos Leal, Presidente da extinta Junta de Freguesia de Cacilhas)

Prefácio da obra (autoria: Maria Conceição Toscano):
Almada, cidade situada na margem sul do estuário do rio Tejo, assistiu, desde meados do século XIX, ao emergir de uma industrialização em parte induzida pela proximidade positiva da capital, mas igualmente potenciada pelas excelentes condições estratégicas do local, nomeadamente bons acessos de abastecimento e escoamento de matérias-primas e produtos transformados.
Na linha costeira da zona estuarina, o local da Margueira evoluiria rapidamente e sofreria transfigurações a nível económico e social, sendo os mais recentes a abertura da nova avenida de ligação entre Cacilhas e Cova da Piedade, nos anos cinquenta do século passado, necessária aos fluxos de tráfego dos novos tempos do desenvolvimento local, e as obras de infra-estruturação e a instalação dos estaleiros da Lisnave, na década seguinte.
Acolhidos como potenciadores de melhores condições de vida das populações locais, despoletaram uma completa transformação do ambiente ribeirinho, culminando, ainda antes do final do século, num clima de crescente recessão industrial, numa relevante preocupação de preservação ambiental e patrimonial do lugar da Margueira.
A intensificação da industrialização nesta área do estuário do Tejo, levou à alteração e completa descaracterização da sua paisagem sócio morfológica, arrastando na voragem da evolução tecnológica, gentes, casario, artes e ofícios tradicionais.
Necessária e premente se tornava a responsabilidade de preservar o passado, transmitindo às gerações seguintes, o legado de quem as precedeu. Estes estudos são cada vez mais necessários num mundo em transformação e por isso havia que fazer um levantamento das memórias do local da Margueira, tendo em mente o objectivo concreto de rastrear testemunhos físicos e imateriais, e a posterior escrita de um testemunho documental.
Esta obra é fruto da vontade inabalável revelada por uma associação de defesa do património cultural, dinamizando o envolvimento da comunidade local almadense, uma vez que se trata da história social e económica de uma parcela do seu território, demonstrando  que o trabalho desenvolvido pode ir ao encontro da intervenção prática do poder local, visto que, no começo de um novo século, assistimos a um fervilhar de ideias e projectos já aprovados de revitalização da margem nascente de Almada, numa tentativa de devolução deste espaço à sua população, embora com diferentes funcionalidades das que ocorreram num passado próximo.
Lembrar os seus antecedentes será certamente um elo de ligação ao fortalecimento e coesão da identidade colectiva, ao proteger memórias com valor patrimonial.

Pintura de Idalina Alves Rebelo (As Margueiras, contracapa)

A nova muralha da Margueira, 1951 (As Margueiras, p.49)

Maria Conceição Toscano

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Marketing digital: Monitorização e avaliação da web social

Tratando-se de uma temática importante e transversal a muitos domínios profissionais, hoje em dia, aqui fica a divulgação do Seminário organizado pela APBAD - Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, com o apoio da Biblioteca Nacional: 

O Seminário «Marketing Digital: Monitorização e avaliação da web social, eis a questão!» tem como objectivos gerais contribuir para a compreensão da "importância da monitorização e avaliação da web social para o incremento da estratégia de marketing organizacional (bibliotecas, arquivos e museus)" e, específicamente: "a) dar a conhecer a evolução do conceito de marketing; b) apresentar os modelos de participação nas redes sociais e c) identificar e explorar ferramentas web que possibilitam a monitorização das redes sociais" (Comunicação do Seminário

O Seminário terá lugar no dia 22 de Maio, entre as 10 e as 17 horas, no Pequeno Auditório da Biblioteca Nacional. 

Maria Conceição Toscano

terça-feira, 13 de maio de 2014

Mostra na BN: «Portugal na I Guerra Mundial»

Soldados portugueses na I Guerra Mundial - treino com máscaras de gás (http://www.geocities.ws/atoleiros/Grandeguerra.htm)

Está a decorrer no piso 1 da Biblioteca Nacional, entre 9 de Maio e 31 de Junho, a Mostra «Portugal e a Grande Guerra».

“A exposição Portugal e a Grande Guerra, que pretende assinalar a passagem do primeiro centenário do início do conflito mundial, foi desenvolvida por uma equipa de investigação do Instituto de História Contemporânea (IHC-FCSH-UNL), com o apoio da Biblioteca Nacional de Portugal, e organiza-se em torno de dez núcleos temáticos: Portugal e a Guerra; Guerra e Paz: Diplomacia e Relações Externas; Guerra em África; Guerra na Europa – Flandres; Nas trincheiras; Frente interna; Crise/Questão social; Medicina; Arte e Letras; e Memória, que cruzam bibliografia, documentação e iconografia.” (Biblioteca Nacional)

Nesta exposição cruzam-se a história de Portugal, a história universal e a documentação, revelando conteúdos desconhecidos para muitos, uma vez que esta temática somente começa a ser abordada, com um nível satisfatório de aprofundamento, a partir do ensino secundário. Portugal participou com muitos milhares de homens, mais de cem mil, tendo perdido a vida cerca de oito mil, muitos deles nos campos da Flandres. No entanto, muitos dos nossos alunos ignoram que Portugal combateu nas trincheiras de França, vivendo episódios reais e de terrível mortandade. Este é um dos exemplos, mas haverá mais.
Participação de Portugal na I Guerra Mundial (Youtube - acessível em https://www.youtube.com/watch?v=wqUL9Lh534U)

Para além da importância, em termos de evolução histórica, económica e social que este período representa para a humanidade, é crucial perceber que os eventos desta natureza se podem revelar como pontes de trabalho multidisciplinar, reunindo profissionais de vários campos e áreas de trabalho, constituindo uma efectiva mais-valia para o conhecimento da nossa história e do nosso património.
Maria Conceição Toscano

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Património Industrial - II Congresso Internacional

(artes.porto.ucp.pt/pt/II-Congresso-Internacional-Industrial?)


De 22 a 24 de Maio, realiza-se no Porto o II Congresso Internacional sobre Património Industrial subordinado ao tema «Património, museus e turismo industrial: Uma oportunidade para o século XXI».

"Constituindo o Património Industrial um domínio amplo e em crescimento em Portugal, pretende-se contribuir para a sua consolidação, fomentando a partilha de experiências entre os investigadores, por forma a avaliar o estado da arte no tocante à aplicação prática dos conceitos e princípios metodológicos da disciplina e das que lhe são afins. Propõe-se a apresentação de trabalhos práticos e reflexões metodológicas nas áreas do Património, Arqueologia, Museologia e Turismo Industrial, entendidas na sua pluralidade de situações e domínios." (apresentação do Congresso)

A organização é da responsabilidade da Associação Portuguesa para o Património Industrial (APPI/TICCIH-Portugal), Universidade Católica Portuguesa-Centro Regional do Porto, Escola das Artes e CITAR-Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes. 
Da Comissão Científica constam, entre outros, Paulo Oliveira Ramos (Universidade Aberta, Portugal), Elisa Calado Pinheiro (Universidade da Beira Interior), Francisco da Silva Costa (Universidade do Minho), José Maria Amado Mendes (Universidade de Coimbra e Universidade Autónoma de Lisboa), Laura Castro (UCP-EA - CITAR-UCP), Leonor Medeiros (APPI/TICCIH-Portugal e Michigan Technological University), Rui Aballe Vieira e Rui Maneira Cunha (APPI/TICCIH-Portugal e IHC da FCSH/Universidade Nova de Lisboa).

Programa resumido:
1.Estudo, salvaguarda e divulgação do património industrial
2.Paisagens culturais do património industrial
3.Arte e património industrial
4.Conservação e reutilização do património industrial
5.Museologia industrial e conservação de acervos técnicos e industriais
6.Património ferroviário
7.Ensino e formação em património industrial
8.Protecção legal do património industrial
9.Inventário e registo do património industrial
10.Teoria e metodologia do património industrial e da sua arqueologia
11.Turismo industrial
12.Património geológico e mineiro: estudo, salvaguarda e reutilização
13.Arquivos empresariais

O programa completo com o elenco das variadas comunicações pode ser consultado aqui.

Dada a diversidade das comunicações e a riqueza e importância das temáticas, a edição futura das actas (que espero seja breve) constituirá certamente uma mais-valia para o estudo e as intervenções práticas do património em Portugal.

Maria Conceição Toscano

quinta-feira, 8 de maio de 2014

A arqueologia da região de Sesimbra

Realiza-se no dia 17 de Maio a conferência subordinada ao tema «A arqueologia da região de Sesimbra», da qual se divulga o programa:
Os oradores são o professor Doutor João Luís Cardoso, docente da Universidade Aberta e presidente do seu Conselho Pedagógico, e a professora doutora Joaquina Soares, directora do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (MAEDS) e docente da Universidade Nova de Lisboa (FCSH).

Conhecer e divulgar os estudos acerca da história e do património dos territórios tem importância relevante e crucial para a sua protecção, mas também para a contínua construção de uma memória colectiva a nível local, regional e nacional.
Maria Conceição Toscano

terça-feira, 6 de maio de 2014

Bibliotecas digitais - novos rumos para o património

Atenta aos desafios que se colocam aos profissionais da área da informação e da documentação, mas também nas humanidades e da investigação e protecção do património, a APBAD-Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas organiza no dia 12 de Maio um seminário intitulado «Bibliotecas digitais», com apoio da Biblioteca Nacional.
Este seminário tem por objectivo fornecer aos profissionais que trabalham nestas áreas e a todos os interessados as competências necessárias que lhes permitam "organizar, selecionar e distribuir a informação, conservando a integridade dos documentos, compreender as vantagens/desvantagens das bibliotecas digitais e as diversas tipologias que podemos encontrar nas mesmas"

Programa do seminário:
*Colecçoes digitais: Conceitos, definições e objectos
*Planeamento de colecções digitais
*Critérios de selecção dos fundos/documentos a digitalizar
*Projecto de digitalização
*Imagem digital
*Boas práticas em digitalização
*Preparação dos documentos a digitalizar
*Metadados
*Equipamentos de digitalização e suas características
*Organização de colecções de imagens digitalizadas
*Persistência e preservação

As oradoras são Dália Guerreiro e Isabel Roque e o programa completo pode ser consultado aqui.

Maria Conceição Toscano

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Informação e documentação / Património

Património bibliográfico - o valor material e de memória
Tenho desde há uns anos uma enorme vontade de conciliar duas paixões: os conhecimentos teóricos e práticos das ciências da informação e documentação, nomeadamente na área da biblioteconomia, devido à minha profissão e actual realização de pós-graduação; a aprendizagem proporcionada pelo Mestrado em Estudos do Património.
A denominada Sociedade da Informação modificou de modo relevante a forma de pensar e actuar dos profissionais dos serviços de informação, nomeadamente das bibliotecas. Mas, passar de uma era tradicionalmente marcada pela custódia de documentos para uma outra na qual tão despreocupadamente se encaram os livros e restante material à guarda destas instituições, não me parece razoável. Não sou pessoa de extremos, encaro os limites de uma perspectiva muito cautelosa.
Continuo a acreditar que podemos ser inovadores, seguir as novas tendências e continuar a proteger, acarinhar e acautelar o nosso património cultural dentro das bibliotecas, sem termos necessariamente de incorrer em antiquadas visões apenas historicistas. 
Possibilitar a informação e contribuir para a preservação de documentos, construindo verdadeiros acessos ao conhecimento possibilitado pelas novas tecnologias. Este pode ser um caminho para a concretização desta minha vontade:
Seminário da APBAD-Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas: «Bibliotecas digitais para as humanidades: Novos desafios e novas oportunidades»
“No final da ação os formandos deverão ser capazes de ter competências que lhes permitam organizar, selecionar e distribuir a informação, conservando a integridade dos documentos, compreender as vantagens/desvantagens das bibliotecas digitais e as diversas tipologias que podemos encontrar nas mesmas.”  (Comunicação do seminário)

Maria Conceição Toscano